É por isso que Tite fracassou no Atlético-MG

O técnico Tite é um dos grandes treinadores do Brasil, campeão brasileiro e da Libertadores com o Corinthians, ele justamente chegou à Seleção Brasileira em 2016. Apesar disso, sua brilhante carreira tem um pequeno asterisco: em 2005 ele comandou o Atlético-MG em parte da campanha que culminou no primeiro e único rebaixamento da história do clube.

Até hoje o treinador não é unanimidade entre os atleticanos justamente por conta de sua participação no rebaixamento alvinegro em 2005. Apesar disso, o volante Rafael Miranda, que trabalhou com Tite naquele ano e revelou em entrevista ao Superesportes que o técnico não foi o culpado pela queda, mas sim as peças que ele tinha em mãos:

“Talvez alguns torcedores do Galo ainda têm raiva do Tite, mas ele já tinha uma filosofia muito acima e diferente dos outros treinadores. Sabe quando o professor sabe demais, e os alunos não conseguem entender?” disse o ex-jogador.

Tite se sente em dívida com o Atlético-MG

Por conta de sua participação no único rebaixamento da história do Galo, Tite já disse que se sente em dívida com o clube e que gostaria de eventualmente voltar ao Atlético para ter uma chance de fazer um trabalho melhor.

Quando esteve em BH no começo do ano para comandar a Seleção Brasileira em um jogo contra o Paraguai pelas eliminatórias da Copa do Mundo, o treinador afirmou que tem boas lembranças dos amigos que fez na capital mineira, mas que se sente mal por conta do trabalho ruim que fez no Galo:

“Tenho sentimento muito grande (de estar em BH e no Mineirão), fiz grandes amigos na passagem pelo Atlético. Tenho pessoas com admiração especial. Fica um duplo sentimento de não ter feito meu melhor trabalho e insucesso no Atlético. Isso fica no sentimental, com senso de dívida, se pudesse colocar assim. Não de caráter ou conduta, mas de senso de resultado.” disse o comandante do Brasil em fevereiro.

Tite também explicou o porquê de seu trabalho não ter fluído, ele afirma que ainda não estava pronto para conduzir um time da grandeza do Galo:

“Eu estava insuficientemente maduro, insuficientemente estudado, habilitado para dirigir o Atlético naquele momento. Nesse contexto todo. Eu era pouco para grandeza do Atlético e não estava formado. Continuo me formando. Desafio diário nosso, até porque se eu soubesse dos erros, eu não cometeria.”finalizou.

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