Empresário de Patrick decide colocar clube na Justiça e pede R$ 500 mil
A Think Ball & Sports, uma empresa de agenciamento de atletas de futebol, entrou com uma ação na Justiça buscando o pagamento de R$ 501.582,28 por parte do São Paulo. Esse valor corresponde a recebíveis não pagos pelo clube durante o contrato do meia Patrick, que atuou pelo clube no ano passado.
De acordo com o empresário do jogador, o São Paulo não cumpriu com o pagamento de quatro parcelas referentes ao serviço de intermediação da transferência de Patrick, do Internacional para o clube paulista. Além disso, o Tricolor Paulista também teria uma dívida relacionada a um aditivo no contrato do meio-campista, que estava vinculado ao número de partidas jogadas e que resultaria em mais de R$ 28 mil para o agente.
A Think Ball & Sports recorreu à Justiça com o objetivo de obter o pagamento imediato da dívida, e caso o pagamento não seja efetuado, a empresa solicita a penhora de receitas do clube paulista. O caso está sob análise na 3ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Patrick como “Pantera Negra”
O meia Patrick, que chegou ao Galo esse ano, é também uma voz ativa no combate ao racismo, adotando o apelido de “Pantera Negra”, em referência ao personagem da Marvel. Desde o período em que atuava pelo Internacional, ele já tinha esse posicionamento.
Ao chegar no Galo, o meia escolheu a camisa 49, que foi revelada por José Luiz Romulado, um homem negro de 52 anos que, ao longo da vida, foi vítima de racismo em diversas ocasiões. A rádio Itatiaia, ele falou um pouco sobre o tema.
“Eu não sabia qual seria a camisa que mostaria. Na hora, a gente puxou da caixa e eu saí com a do Patrick. Foi perfeito o casamento, porque eu o acompanhava desde o Internacional, por causa do ‘vida negras importam’ e do Pantera Negra”, disse José Luiz Romulado.
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