Escândalo explode no Atlético-MG e clube vai precisar se explicar

O Atlético-MG é um dos times do futebol brasileiro que mais investem nas categorias de base. Contudo, aparentemente, as melhorias são feitas apenas diante do plantel masculino. Em entrevista cedida ao Globo Esporte, nesta sexta-feira (22), as Vingadoras relataram a falta de estrutura e zelo para com o grupo feminino que defende a camisa alvinegra.

Sem revelar o nome das jogadoras, o ge disponibilizou diversos relatos de jogadores do Atlético-MG. Mostrando a disparidade de tratamento diante do plantel masculino, as Vingadoras escancararam o baixo investimento no futebol feminino.

“A gente não tem toalha no treino, sabe? Eles não fornecem toalha pra gente tomar banho depois do treino. A gente não pode deixar a chuteira no clube. A gente perdeu o direito de fazer muita coisa ali. Não tem liberdade nenhuma, nenhuma mesmo” – pontuou uma jogadora.

A princípio, boa parte do elenco feminino do Atlético-MG terá seu vínculo encerrado no dia 31 de dezembro. No entanto, alguns membros do elenco atual decidiram assinar pré-contrato com outro clube a fim de buscar melhores condições de trabalhos. Apesar da polêmica, o Galo ainda não se posicionou sobre o ocorrido.

Declaração anterior do gestor do Atlético-MG

Em conversa com a GaloTV, no início da semana, Sérgio Coelho falou sobre o planejamento para o alvinegro no ano de 2024. Ao ser questionado sobre os projetos para o futebol feminino, o presidente do Atlético-MG foi enfático ao afirmar que não estará no comando das decisões. De modo geral, o mandatário conversou com os acionistas do clube, que entenderam as diversas ocupações do representante.

“Conversei com os 4R’s, com o Rubens especificamente, que no futebol feminino teremos uma gestão separada. Eu já estou subindo uma cadeira no conselho de administração, presidente do comitê de futebol, presidente da associação e tenho minhas coisas (questões pessoais). Não está definido isso, mas é possível que caminhe para ter alguém que vá falar pelo futebol feminino. Mas é uma preocupação nossa ter o futebol feminino bem organizadinho” – explicou ele.

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