Especialista confirma que nunca viu uma SAF igual a do Atlético-MG

Na última quinta-feira (20), a Sede do Galo reuniu os conselheiros do Atlético-MG, para uma votação que poderá mudar o futuro do clube, aprovando o modelo de Sociedade Anônima do Futebol, proposto com a venda de 75% das ações do time. Logo no primeiro dia da importante reunião, os 273 votos positivos foram alcançados, às 18h20. A associação ainda permanece com os 25% restantes.

O Atlético vem estudando o melhor modelo para a transformação desde 2022, contudo, caminhou para um modelo inesperado, sem a presença de um sócio majoritário. Os 4R’s, investidores ativos do Galo, terão o “poder” sob cerca de 78% da Galo holding, enquanto o restante, será dividido em 11% para um fundo de investimento privado e 11% para o “FIGA”, outro fundo com a presença de atleticanos.

O perfil ‘Central do Galo’ no Twitter, publicou a fala de Irlan Simões, especialista no modelo de clube-empresa no futebol, que comentou ser um caminho completamente diferente de tudo que viu no meio: “A SAF do Galo é um caso sem precedentes. É algo completamente novo. Estudo esse assunto há mais de 10 anos. Não tem nada parecido com o que o Atlético-MG fez”, completou.

Menin revela expectativa sobre um clube sustentável

A novidade é justamente o que dividiu opiniões entre a torcida, já que será um teste no próprio clube, sem um “modelo” como referência. Mesmo entendendo a necessidade da transformação, acumulando a maior dívida do futebol brasileiro, se desdobrando para conseguir cumprir as responsabilidades, a torcida ainda não contestava o maior “poder” nas mãos dos mecenas do Atlético.

Por outro lado, trabalhar com nomes já conhecidos, pode ser uma maneira de tranquilizar o processo que parecia inevitável ao time. Rubens Menin sempre se mostrou favorável a transformação, focando em proporcionar um time sustentável. “Acho que vamos ser sustentáveis. A chance de acabar o time, de ter o orçamento pequeno, não vamos ter mais”, garante o investidor.

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