Estudo expõe tamanho da dívida do Atlético-MG e preocupa torcida do clube

A temporada de 2023 iniciou de maneira agitada para o Atlético-MG tanto dentro dos gramados quanto fora deles. Mesmo em um ano tão importante para o time, a preocupação do torcedor se divide entre os números do elenco e as dívidas do setor financeiro. De acordo com a consultoria Sports Value, o clube mineiro terminou 2022 com a maior dívida do país, em um crescimento insustentável.

As dívidas duplicaram nos últimos três anos e alcançam aproximadamente R$ 1,57 bilhão de reais. Imediatamente a Massa questionou o crescimento totalmente preocupante dos valores que seriam resultado de um investimento no futebol do time, gastando mais do que recebia. Para conseguir concretizar as contratações, o Galo garantiu empréstimos que representam R$ 800 milhões.

Assim, é necessário pensar na quantidade de juros que ultrapassam diretorias. De acordo com informações de Amir Somoggi, sócio da Sports Value, a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) pode ser o caminho para que o Atlético controle suas contas. Para o torcedor, a possibilidade de transformação em um clube-empresa ainda é uma incógnita, especialmente por garantir mínimas informações.

Mecenas do Galo acompanham equipe de perto

Ainda de acordo com o estudo, será quase inevitável que os mecenas do Atlético, Renato Salvador (Materdei), Ricardo Guimarães (Banco BMG), Rafael Menin e Rubens Menin (MRV), participem de processo. Mesmo com grande dificultade para manter as contas em dia, enfrentando processos e o aumento das dívidas, o desenvolvimento caminha de maneira lenta em busca do melhor para o time.

“Nós estamos falando de mais de 800 milhões de empréstimos para um clube que não tem faturamento para isso, então a tendência na conversão para SAF, é que uma parte dessas dívidas vire ações da SAF e os 4R’s se transformariam em acionistas do clube”, revelou Somoggi.

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