Everson garante que vai lutar contra caso de racismo na Libertadores
O goleiro Everson, do Atlético-MG, foi alvo de um ato de injúria racial por parte de um torcedor do Libertad. O incidente aconteceu após o empate em 1 a 1 entre as equipes pela Copa Libertadores, no estádio Defensores del Chaco, no Paraguai.
Foi evidente a presença de vários torcedores do time paraguaio proferindo insultos contra o camisa 22. Enquanto se dirigia ao vestiário, após o jogo, o arqueiro respondeu ao autor mandando beijos, demonstrando sua repulsa diante da situação. Na zona mista do estádio em Assunção, Everson afirmou que percebeu o ocorrido desde o início e estava ciente dos atos ofensivos direcionados a ele.
O goleiro informou que buscará seus direitos legais diante do ocorrido, utilizando as evidências coletadas pelo departamento de comunicação do clube. Ele tinha a intenção de registrar o incidente na delegacia, porém, devido ao horário do voo da delegação de volta ao Brasil, não foi possível realizar o procedimento naquele momento.
“Pretendo buscar meus direitos, como ser humano, como atleta, como pessoa. Não ficamos felizes com isso. O que for dentro da lei, nos meus direitos, vou buscar meus direitos. Vou ver com o clube. A gente tem horário do voo, mas se der, com certeza vou. Se não for atrapalhar a logística, eu vou buscar meus direitos. Não vou medir esforços“, disse.
Assunto recorrente
Infelizmente, não é a primeira vez que a delegação alvinegra enfrenta situações de injúria racial durante a atual edição da Libertadores. Na fase preliminar do torneio, antes do jogo contra o Carabobo, a equipe já havia sido alvo de insultos racistas no estádio venezuelano, com torcedores proferindo gritos de “macaco”.
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