Ex-atleticano pode ser proibido de sair do país para ser preso
Ex-atleticano, ídolo santista, Robinho se destacou desde cedo no futebol brasileiro, no entanto, atualmente seu nome é lembrado pela condenação a nove anos de prisão, decretada pela Justiça da Itália. O fato foi resultado de uma participação em um estupro coletivo, junto à outros brasileiros, à uma jovem que comemorava 23 anos, ainda em 2013, e ainda aguarda justiça pelo caso.
Robinho foi condenado na Itália ainda em 2017, mas o caso ocorreu quando ainda jogava pelo Milan, jogando fora uma brilhante carreira, e surpreendendo de maneira totalmente irreversível. A sentença foi confirmada e deixou de ter possibilidade de mudanças, em janeiro de 2022. No entanto, de acordo com o 5º artigo da Constituição, Robinho e nenhum outro brasileiro, poderia ser extraditado para cumprir pena.
Recentemente, o Ministério Público Federal (MPF) garantiu um comunicado favorável, em busca de transferir a execução da pena ao Brasil, um antigo pedido da Justiça italiana. De acordo com o ‘uol’, a ONG União Brasileira de Mulheres realizou um pedido formal, para que o Superior Tribunal de Justiça retenha o passaporte de Robinho, visando evitar que ele saia do país.
Caso de Robinho ainda deve ganhar atualizações
Imediatamente após comunicar a possibilidade de cumprir a pena no Brasil, o MPF compartilhou possíveis endereço na Baixada Santista, onde um oficial de Justiça possa encontrar o jogador. Mesmo assim, ainda há diversos detalhes para serem definidos, e não significa que Robinho será preso de maneira rápida, como diversas pessoas que acompanham o caso, gostariam.
Vale ressaltar, que não há possibilidade de mudança da pena, mas a defesa de Robinho ainda poderá contestar a transferência da pena ao Brasil. De acordo com o subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, o MPF diz que não há nenhum problema em relação à mudança da pena ao Brasil.
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