Ex-jogador do Atlético-MG é jurado de morte na Bahia

Na madrugada desta terça-feira (5), véspera da última rodada do Brasileirão, os muros do centro de treinamentos do Bahia foram alvo de pichações, com os torcedores expressando o desejo de que a diretoria e o atacante Ademir, ex-Atlético-MG, deixem o clube. A insatisfação ficou evidente após a derrota por 3 a 2 para o América na rodada anterior, na qual o jogador desperdiçou uma oportunidade clara de gol.

“Pode ter sido ansiedade. Assumo a responsabilidade, não poderia ter errado. Mas acredito que na última rodada vamos sair dessa situação”, disse Ademir, após a derrota para o Coelho, também seu ex-clube.

Na entrada do centro de treinamentos, os torcedores também depositaram sacos plásticos pretos, representando cadáveres, que continham fotos de alguns jogadores, bem como do diretor de futebol do Bahia, Carlos Santoro. Os atletas mencionados incluem os zagueiros Vitor Hugo e Kanu, o lateral-direito Cicinho, além dos atacantes Ademir e Everaldo.

Situação do Bahia

Enfrentando a ameaça de rebaixamento, o Bahia enfrenta o Galo, que está na corrida pelo título, nesta quarta-feira (6), às 21h30, na Fonte Nova, em Salvador, pela 38ª e última rodada do Brasileirão. Lembrando que o Tricolor encontra-se na 17ª posição, com 41 pontos, apenas um a menos que o Vasco, o primeiro clube fora da zona de rebaixamento.

Conforme indicado pelo Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), há uma probabilidade de 68,2% de o Bahia ser rebaixado para a segunda divisão. Em uma das possíveis situações para garantir a permanência, o time comandado por Rogério Ceni necessita vencer a partida contra o Atlético-MG e ainda torcer por resultados desfavoráveis para Vasco ou Santos.

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