Exclusão do Galo da Série A: Justiça bate o martelo

Ontem, o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) adiou o julgamento que poderia resultar na exclusão do Galo do Campeonato Mineiro devido aos cantos homofóbicos por parte da torcida no clássico contra o Cruzeiro. O adiamento ocorreu porque a defesa do clube apresentou tardiamente as provas documentais e em vídeo, e como resultado, os auditores não tiveram tempo suficiente para analisá-las previamente.

O procurador encarregado da denúncia, Felipe Bartolomeo Moreira, juntamente com o relator Erick de Freitas, defenderam que a pauta fosse julgada ontem. Entretanto, a presidente do TJD, Helen Boccalini, optou por adiar o julgamento para a próxima reunião, cuja data ainda não está confirmada, devido à relevância das provas apresentadas.

Vale lembrar que a denúncia é sobre uma parcela dos torcedores do Atlético que estavam na Arena MRV no último clássico, e que entoaram o coro de “bicha” quando o goleiro Rafael Cabral fazia os tiros de meta. Em virtude disso, Felipe Bartolomeo apresentou uma denúncia contra o clube, embasado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

As sanções para tais comportamentos variam desde multa de R$ 100 a R$ 100 mil até a perda de pontos, mas o procurador considera que a exclusão do torneio seria a punição mais apropriada. Se essa medida não for adotada, ele solicita que o Galo seja punido com a perda de mando de campo.

Galo possui outras denúncias

O Galo também enfrentará julgamento devido ao arremesso de copos e objetos no campo por parte dos torcedores durante o clássico. Além disso, o clube responderá pela invasão de campo e a falta de ambulâncias, médicos e enfermeiros na Arena MRV.

Comentários estão fechados.