Federação Mineira bate o martelo sobre o banimento do Galo no Campeonato Mineiro

O Galo foi penalizado pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG) devido aos cânticos homofóbicos da torcida durante o clássico contra o Cruzeiro, ocorrido no dia 3 de fevereiro na Arena MRV, pela 3ª rodada do Campeonato Mineiro. O clube recebeu uma multa de R$ 40 mil.

A punição foi resultado dos insultos dirigidos ao goleiro Rafael Cabral, da Raposa, que era chamado de ‘bicha’ sempre que tocava na bola durante o clássico. O valor da multa foi estabelecido com base na reincidência do Atlético nesse tipo de comportamento.

O Galo enfrentava a possibilidade de ser excluído do Campeonato Mineiro, por recomendação do procurador Felipe Bartolomeo Moreira. Em sua denúncia, ele apontou que o clube não conseguiu identificar os torcedores responsáveis pelos cânticos homofóbicos durante a partida.

“Não podemos levar ao extremo, como foi na denúncia, para a exclusão do time no campeonato, pois foi um ato de um grupo de torcedores. É necessário, no entanto, deixar claro que tais condutas não devem ser toleradas no futebol”, disse Eric Flávio Brandão de Freitas, auditor do TJD-MG.

A decisão do tribunal foi influenciada pelas campanhas promovidas pelo Atlético para desencorajar comportamentos discriminatórios por parte da torcida nos estádios. O clube também é ativo nas redes sociais na luta contra a homofobia e outras formas de preconceito.

Galo absolvido em outras denúncias

Além dos gritos homofóbicos, o Galo também enfrentou denúncias por outras ações da torcida no clássico. No entanto, o clube foi absolvido pela invasão de torcedores na Arena MRV, já que todos os invasores foram identificados, e também pelo arremesso de copos e alimentos no gramado, pois os infratores foram detectados.

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