Felipão deixa o cargo de treinador do Atlético-MG para outra pessoa

Todo treinador possui seu braço direito, e Felipão não é diferente. O seu auxiliar Carlos Pracidelli, que o acompanha a anos, vem tendo seus momentos no Atlético-MG, principalmente na parte direta com os jogadores.

Por muitas vezes, Carlos Pracidelli tem um papel bastante atuante nos treinamentos, como uma espécie de treinador. Neste ano, quando Felipão esteve fora do Galo por suspensão, era ele quem assumia a equipe na beira do campo.

Felipão com moral no Atlético-MG

No dia 16 de junho deste ano, o Atlético-MG concretizava a contratação de Felipão, e apesar dos desafios iniciais na sua trajetória, o gaúcho conseguiu superar as dificuldades ao longo do segundo semestre. Neste último sábado (16), ele completou seis meses no comando da equipe, contando com o respaldo da diretoria.

O início com resultados negativos no comando do Galo gerou uma onda de pedidos de demissão do experiente treinador nas redes sociais por parte da Massa. As críticas predominantes estavam ligadas ao estilo de jogo mais conservador, predominantemente reativo, e à falta de variedade no repertório ofensivo da equipe.

A melhoria da equipe também envolveu uma alteração na formação tática, passando do 4-3-3 para o 4-4-2, e conforme as peças se encaixavam, Felipão identificava uma escalação ideal para o Atlético-MG. Além disso, a aproximação de Hulk e Paulinho desempenhou um papel crucial no crescimento da equipe.

À medida que o time progredia em campo, o apoio interno ao treinador aumentava. Nas últimas semanas, membros da diretoria e jogadores do Galo começaram a considerar sua continuidade para 2024, inclusive mencionando essa possibilidade em entrevistas.

“O velho sabe o que está fazendo. (…) Vamos estar mais entrosados, mais fortes. Ano que vem começa tudo do zero. Ele [Felipão] já sabe a qualidade dos jogadores que tem”, disse Guilherme Arana.

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