Felipão rasga o verbo sobre elenco e situação financeira do Galo

Uma das principais preocupações de Eduardo Coudet com o Galo era a falta de peças dentro do elenco para disputar o título em todas as frentes. Não à toa, o argentino sempre fazia questão de comentar sobre a extensão do time, que não o agradava. O motivo, aliás, guiou Chacho a se reunir com os jogadores e Rodrigo Caetano no vestiário e praticamente cravar a saída do Atlético.

O que Coudet, talvez, não se lembre é da situação financeira do Galo e das contratações realizadas pela diretoria. O Atlético trouxe atletas pedidos pelo ex-comandante como Patrick, Edenílson, Saravia, Battaglia e ainda esperava a janela do meio de ano para negociar a chegada de um centroavante de origem. Ou seja, não havia razões ao destempero, mas… Aconteceu.

“Dá para fazer muita coisa”

Coudet fica no passado e o Galo olha o presente com Luiz Felipe Scolari. O novo treinador entende a dívida em torno de R$ 1,7 bilhão, porém, também reconhece a necessidade de transferências pontuais. A permanência de Allan, por exemplo, é um negócio que Felipão exigiu o empenho da diretoria.

De qualquer forma, o Galo possui um dos melhores times na América Latina, com capacidade de brigar por Copa Libertadores e Brasileirão. Até Felipão sabe. “Sei que a situação financeira não é fácil, mas o Galo tem um time muito arrumado, muito bom. É um time que dá para fazer muita coisa e ser competitivo.” A fala foi transmitida a uma fonte, de acordo com a Rádio Itatiaia, por Felipão e é um fato.

Basta relembrar a campanha do Athletico na Copa Libertadores da última temporada sob o comando do mesmo Luiz Felipe Scolari. Vice-campeonato para o Flamengo com uma classificação, na Semifinal, sobre o Palmeiras, que eliminou o Galo nas Oitavas de Final.

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