Ficamos incrédulos com o gramado da Arena MRV após shows de Paul McCartney

Alguns estádios espalhados por todo o Brasil costumam receber shows de grande porte e com a nova casa do Atlético-MG não foi diferente. Quatro meses após a sua inauguração, a Arena MRV, recebeu festivais nacionais e apresentações de Paul McCartney. Esse último, causou um prejuízo financeiro absurdo aos cofres do alvinegro devido ao desgaste do gramado.

Nesta quarta-feira (6), o Galo jogou na Arena Fonte Nova, contra o Bahia, e foi derrotado por 4 a 1. Em quanto estava longe de Minas Gerais, o Atlético-MG cedeu a Arena MRV para que o astro Paul McCartney fizesse um de seus grandes shows. No entanto, algumas imagens do campo foram divulgadas, apresentando coloração amarelada em vários locais.

Como se não bastassem os buracos evidentes, o canal do Edante, no Youtube, mostrou ainda partes onde é possível ver áreas de terra, já que a grama foi destruída. Por se tratar de um espetáculo mundial, os shows de Paul McCartney contam com estruturas gigantescas, que acabaram por danificar a grama natural devido a seu peso.

Arena MRV vai adotar o sintético?

Em entrevista cedida ao Flow Sport Club, Sérgio Coelho, presidente do Atlético-MG, falou sobre as projeções para o Atlético-MG. Seguindo na luta por uma vaga na Libertadores 2024, o Galo pode ter uma mudança e tanta nos próximos meses. De acordo com o representante alvinegro, a adoção do gramado sintético na Arena MRV está nos trâmites finais.

“Para a Arena, que é multiuso, com shows e futebol, tem que ser sintético. O anel é muito fechado, então a insolação é péssima. Nós vamos colocar o sintético com absoluta certeza. Tomara que seja em dezembro ou janeiro, para que em fevereiro ou março já estejamos jogando com sintético. Os jogadores preferem gramado natural, mas precisamos viabilizar o clube”, disse o presidente do Galo.

No Brasil, apenas Botafogo, Palmeiras e Athletico-PR utilizam gramado sintético em seus estádios. Sobretudo, Nilton Santos, Allianz Parque e Arena da Baixada projetaram a tecnologia de ponta para dar mais rendimento aos jogadores dentro de campo. Dessa forma, o Atlético-MG se junta aos demais clubes em 2024, com um projeto 100% sintética, avaliado em R$ 9 milhões.

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