Ficamos surpresos com a nova profissão do Goleiro Aranha

Mário Lúcio Duarte Costa, popularmente conhecido como Aranha, encerrou sua carreira como goleiro em 2018, após passagens em diversos clubes, incluindo o Galo. Além de sua contribuição nos campos, ele tornou-se uma figura emblemática na luta contra o racismo no Brasil, sendo notavelmente lembrado por um incidente lamentável ocorrido em 2014 durante uma partida contra o Grêmio, quando defendia o Santos.

Em 2021, o ex-arqueiro lançou o livro “Brasil Tumbeiro”, abordando a temática da escravidão no país. A decisão de escrevê-lo surgiu da demanda de seus colegas de trabalho, que expressaram interesse em aprender mais sobre a história do Brasil, especialmente no que diz respeito ao racismo, e com isso, ele optou por criar um material educativo destinado às escolas, visando contribuir para a conscientização dos jovens sobre essas questões importantes. Veja a sinopse:

“O livro narra o que todo brasileiro, negro ou não, deveria saber sobre a história do negro no Brasil. História essa que vai além da violência que arrancou os primeiros dentre milhões de negros escravizados do continente africano e chega à periferia das grandes cidades assolando jovens negros e afrodescendentes. A verdade é uma só: no Brasil, de tantos heróis e heroínas negros, a desigualdade e o racismo privilegiaram a falta de memória”.

Aranha nos dias de hoje

No ano passado, Aranha fez parte do Departamento de Futebol do Mogi Mirim, e sua atuação incluiu a responsabilidade pelo treinamento dos goleiros do time, proporcionando sua vasta experiência adquirida ao longo de mais de duas décadas no futebol. Ele desempenhou um papel significativo na reconstrução da equipe do interior de São Paulo, e atualmente, o clube participa da Segunda Divisão do Campeonato Paulista, equivalente à quarta divisão do torneio estadual.