Na última terça-feira (11), a Fifa compartilhou um anúncio que animou o Atlético-MG e afirmou que deve distribuir US$ 209 milhões entre os clubes que cederem seus jogadores para disputar a Copa do Mundo realizada no Qatar, ao final do ano. No entanto, o atleta que pode lhe render uma porcentagem do dinheiro, não atua mais pelo Galo, e mesmo assim, dividirá para clubes anteriores.
O Atlético deve torcer para que o Uruguai avance nas semifinais, e assim, o zagueiro Diego Godín teria aproximadamente 400 mil dólares, pra dividir entre os clubes onde ele jogou nos últimos dois anos e, consequentemente, o Galo ganha uma parte, até o momento indefinida. Ainda de acordo com a Fifa, cada clube pode receber aproximadamente US$ 10 mil por cada dia em que seus jogadores estiverem a serviço.
Assim, a regra vale para as equipe que o atleta atuou durante o período citado e o valor pago será dividido proporcionalmente. Além do clube mineiro, outros times brasileiros podem receber a quantia oferecida, entre eles: Palmeiras, Flamengo e Athletico-PR. O sistema passou ser válido na Copa de 2010, na África do Sul.
Godín ainda rende lucros ao Galo
A Fifa acatou a exigência da Associação Europeia de Clubes (ECA) que não se conformava com a liberação de atletas para datas-Fifa. O pagamento é o mesmo oferecido aos clubes na Copa do Mundo de 2018 na Rússia. Mesmo que de maneira fracionada, os números serão importantes para o Galo, que conta com diversos prejuízos em 2022, diante de uma temporada “perdida”.
Em 12 de janeiro de 2022, Godín foi anunciado pelo Atlético, gerando grande expectativa à torcida, especialmente por sua experiência em campo. Suas atuações, no entanto, não alcançaram o esperado e por desejar a convocação para a Copa do Mundo, decidiu rescindir com o clube.
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