Logo no ano de inauguração de seu estádio próprio, o Atlético Mineiro iniciou a temporada de maneira conturbada, gerando preocupação à torcida com um fato que não marcava a administração do presidente Sérgio Coelho. Os atletas que terminaram 2022 no time, contaram com o atraso do 13º salário, além de outros pagamentos, mas o clube contava com uma compreensão geral.
Assim, atento às questões que envolvem os atrasos, o Atlético correu contra o tempo e pagou, antes da partida diante do Millonarios (COL), na última quarta-feira (8), os salários do mês de fevereiro. A atitude já representa um avanço, mas o Galo possui algumas pendências, como o pagamento da segunda parcela do 13º, valor que venceu ainda em dezembro.
Para piorar, ainda é necessário quitar os direitos de imagem que poderiam ser pagos no dia 20 de fevereiro, além de números individuais por gratificações. O clube mineiro, no entanto, conta com algumas justificativas coerentes, já que contou com problemas que fugiram de seu controle e saíram do planejamento orçamentário, como a venda do Shopping Diamond Mall.
Atlético lida com problemas extracampo
Inicialmente o Atlético garantiu a venda de 49,9% do local para a Multiplan, que já possuía a porcentagem vendida em um primeiro momento. No entanto, meses depois, a empresa desfez o negócio que não contava com um contrato definitivo e ofertou comprar apenas a metade, já que assim já seria sócia praticamente total. A negociação foi definida em torno de R$ 170 milhões.
Os atrasos podem influenciar diretamente na atuação dos jogadores e a preocupação ainda é evidente entre a Massa. O clube terá um ano extremamente marcante, favorito por títulos e já está em duas importantes decisões, tanto pela Libertadores quanto pelo Campeonato Mineiro.
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