Flamengo se torna o inimigo número um do desenvolvimento do futebol brasileiro

A fama recente do Flamengo subiu a cabeça dos dirigentes e presidentes do rival do Atlético Mineiro. Não é de hoje que se percebe falas arrogantes de Marcos Braz ou Rodolfo Landim, quando o assunto envolve o próprio clube carioca. “Donos” do futebol brasileiro, eles acreditam ter força para direcionar os próximos passos, mas somente em favor do Flamengo.

Não à toa, a Presidente do Palmeiras, Leila Pereira, se juntou a Sérgio Coelho e, durante uma entrevista, criticou veementemente os dirigentes do rival. “Por que tudo tem que ser do jeito que o Flamengo quer? A soberba do Flamengo é enorme, eles precisam baixar a bola. Não é assim que se faz um futebol saudável, não pode um dirigente por vaidade ficar com picuinha boba.”

E o Flamengo…?

As principais motivações vêm das novas Ligas: a Libra e a Liga Forte Futebol. Antes vistas como razoavelmente opostas, por conta das cotas em direitos de transmissão das partidas, as duas estão bem próximas de chegar a um consenso, de acordo com o jornalista da Rádio Itatiaia, João Vitor Xavier.

O empecilho, porém, é o Flamengo, que insiste em não aceitar uma divisão mais igualitária do dinheiro. O Corinthians também não concordava, mas já topou o acordo onde ganharia entre 1,2 e 1,25 vezes a mais em relação a outros clubes grandes, como o Atlético Mineiro.

O rival carioca do Galo receberia um pouco além: 1,3. Mesmo assim, não parece disposto a abrir mão da quantia recebida hoje em prol do desenvolvimento do futebol brasileiro. A criação de uma liga comandado pelos dirigentes das equipes traria uma enormidade de benefícios, além de reduzir o poder da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Palavras do Presidente

Um dos principais cabeças da Liga Forte Futebol, Sérgio Coelho se posicionou sobre a situação do Flamengo há alguns meses em reunião com outros presidentes. “O Flamengo recebeu R$ 170 milhões de pay-per-view. O Cuiabá, que foi o que menos ganhou, ganhou só R$ 146 mil. O Flamengo recebeu mil vezes mais. Com a Lei do Mandante, não justifica dar essa garantia.”

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