Eduardo Coudet tomou a decisão de deixar o Atlético-MG devido à percepção de que a diretoria não cumpriu o acordo de fornecer uma equipe competitiva capaz de disputar títulos. Pelo contrário, o clube vendeu peças importantes, o que foi considerado um ponto crucial para o treinador. As prováveis saídas de Allan, para o Flamengo, e Nathan Silva, para o Pumas (MEX), foram especialmente decepcionantes para ele.
Além disso, no empate contra o RB Bragantino, Coudet teve apenas nove opções no banco de reservas, com apenas o jovem Cadu para reforçar o setor ofensivo. Esses fatores somados acabaram sendo a gota d’água para o treinador, que decidiu se desligar do clube.
Vale lembrar que no mês de abril, Chacho já havia manifestado sua intenção de deixar o Galo pelos mesmos motivos. Essa atitude criou um conflito com a diretoria, que optou por mantê-lo no cargo devido à existência de uma multa rescisória de aproximadamente R$ 30 milhões que teria que ser paga caso ele saísse. Agora, a multa foi reduzida para cerca de R$ 20 milhões, e o clube entende que essa responsabilidade financeira recai sobre o treinador.
Durante sua breve passagem, o argentino dirigiu a equipe em 35 partidas, obtendo um total de 21 vitórias, oito empates e seis derrotas. Nesse período, conquistou o título do Campeonato Mineiro, deixando o time atualmente na zona de classificação para a Copa Libertadores e com boas chances de avançar na competição continental. Por outro lado, o Alvinegro foi eliminado da Copa do Brasil para o Corinthians.
Bruno Lage descartado
Apontado como um dos nomes para substituir Eduardo Coudet, o português Bruno Lage não será treinador do Atlético, segundo Jorge Nicola. De acordo com o jornalista, Sergio Coelho, os 4Rs e Rodrigo Caetano vão optar por um comandante brasileiro.
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