Foi por este motivo que o Atlético-MG resolveu fechar com a Libra
Bruno Muzzi, CEO do Atlético-MG, apresentou as razões pelas quais o clube decidiu deixar a Liga Forte Futebol (LFF) e firmar um acordo com a Liga do Futebol Brasileiro (Libra). Em uma transmissão ao vivo realizada ontem, o dirigente juntou-se ao conselheiro Marconi Alves para discutir e fornecer detalhes sobre os motivos que influenciaram tal escolha.
Muzzi usou do mesmo argumento que o clube divulgou em nota. Segundo suas declarações, o Galo realizou uma análise minuciosa para determinar qual grupo oferecia maior valor agregado, e, de acordo com as projeções financeiras da agremiação, constatou-se que a Libra era a opção mais vantajosa.
“Se você pegar hoje, normalmente, se tem um valor dos direitos de distribuição da Série A na casa dos R$ 2,5 bilhões. Para que você tire os percentuais que estão sendo vendidos, cai para a casa dos R$ 2 bilhões no caso da Libra. Uma conta que foi feita é: qual a representativa desse bloco comercial com os seus clubes em relação ao grupo comercial com outros grupos? A gente tinha na casa de 70% dos valores representados na Libra”, disse.
Pressão nos bastidores e diferenças nos valores
A escolha do Atlético em estabelecer uma parceria com a Libra foi influenciada significativamente pelo BTG. O banco havia concedido empréstimos ao clube e possui aproximadamente R$ 168 milhões a receber, além de ter firmado uma parceria financeira com a diretoria alvinegra para a futura Sociedade Anônima de Futebol (SAF).
A diferença fundamental entre os dois grupos reside no fato de que o investidor da Libra, representado pelo Mubadala, está disposto a adquirir 12,5% da participação de cada clube por um período de 50 anos. Por outro lado, os investidores da LFF têm a intenção de adquirir 20% de cada membro associado, também pelo mesmo período de tempo.
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