Foragido da Itália por crime de estupro Robinho acerta volta ao Santos

Nesta terça-feira (27), o Santos realizou um churrasco comemorativo após vitória em cima do São Bernardo, no MobumBIS, por 2 a 1, pela 10ª rodada do Campeonato Paulista. Apesar do motivo ter sido aceito por parte dos torcedores, a presença de Robinho foi bastante criticada nas redes sociais. Sobretudo, o ex-atacante foi condenado por estupro na Itália.

Presente na Série B 2024, o Santos está retomando seu melhor futebol no estadual, mas fora das quatro linhas o caos voltou a ser instaurado. Os dirigentes alvinegros convidaram os jogadores para o churrasco e outras personalidades. Dentre o público presente se encontrava Robinho,, que foi ao CT Rei Pelé a pedido do ex-conselheiro do clube, Adilson Durante Filho, expulso do time após ser condenado por racismo. 

Enquanto Robinho fugiu da Itália para não ser preso, Adilson não teve a mesma sorte. Após gravar um áudio em que dizia que “todo mulato brasileiro é mau-caráter”, a justiça condenou o empresário ao pagamento de multa indenizatória no valor de R$ 10 mil. Como resultado do passado degradante da dupla, os torcedores do Santos criticaram a gestão do Peixe.

Relembre o caso de Robinho

O episódio ocorreu na madrugada do dia 22 de janeiro de 2013, em Milão, na Itália. Na ocasião, Robinho e um grupo de amigos estavam presentes na boate Sio Café, prestigiando um de seus colegas cantar. No entanto, um mulher albanesa, que comemorava seu aniversário de 23 anos, acabou sendo violentada sexualmente pelo ex-jogador e seus “parças”.

Em resumo, Robinho e mais cinco amigos estupraram a mulher, que imediatamente procurou as autoridades italianas. Após sete anos de investigações, o ex-Galo foi condenado a nove anos, mas por ter fugido para o Brasil, o caso foi arquivado no país europeu. É válido destacar que em solo brasileiro é proibido extraditar seu nativos.

Apesar das tentativas de sair impune, o ex-jogador pode cumprir a pena no país, desde que o STJ homologue a decisão italiana. Enquanto isso, todos os que tiveram participação no estupro coletivo seguem vivendo suas vidas com tranquilidade, enquanto a vítima amarga sequelas degradantes de um episódio desumano.

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