Galo aceita melhor proposta e compra bilionária é confirmada
O futuro do futebol brasileiro parece estar divido em dois grupos: a Liga do Futebol Brasileiro (Libra) e a Liga Forte Futebol do Brasil (LFF). Os dois possuem objetivos em comum, mas ainda possuem pontuais divergência. A LFF é composta por 26 times brasileiros, incluindo o Galo e parece sair na frente após reunião decisiva em São Paulo, na segunda-feira (6), assinando contrato de quase R$ 5 bilhões.
O acordo aconteceu com um fundo de investimento formado pela corretora Life Capital Partners (LCP) e a Serengeti Asset Management. Presente no encontro, um dos líderes do grupo, em busca de uma nova administração para o Campeonato Brasileiro, o presidente do Galo, Sérgio Coelho, revelou sua opinião sobre o assunto, principalmente em relação à divisão de cotas dos direitos de TV.
“Na nossa proposta que estamos assinando, o clube que ganhar mais na divisão das cotas de TV, não pode ter uma diferença acima de 3,5 vezes mais do que o clube que ganhar menos”, disse Sérgio Coelho. O acordo inicial é de R$ 4,85 bilhões pela participação de 20% sobre uma Sociedade de Propósito Específico (SPE). A tempo de acordo, que ainda passa por aprovação, é de 50 anos.
Sérgio Coelho cita Premier League em discurso
No entanto, para que o investimento alcance os números, o objetivo é garantir a participação de pelo menos 36 clubes no grupo. Contudo, não é uma obrigação, já que os 26 times da LFF poderiam fazer parte da negociação, no entanto, com o valor reduzido para R$ 2,3 bilhões. O presidente do Galo ainda completou a fala, citando Ligas europeias.
“Estamos mais próximos das ligas europeias, principalmente a La Liga e a Premier League. Então é isso. Nós estamos abertos a sentar com a Libra para ver se a gente faz a Liga dos 40 clubes, seria fantástico e muito importante. Só que tem que ser equilibrado, não podem ser em cenário de ricos ficando mais ricos, pobres ficando mais pobres”, completou Sérgio Coelho em entrevista ao ‘ge’.
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