Ao lado da Massa Atleticana, o Atlético-MG escolheu a temporada de 2023 para viver ano histórico, contando os dias para a inauguração de seu estádio próprio, a Arena MRV. No entanto, em uma realidade paralela, o Galo anunciou um endividamento líquido de R$ 1,571 bilhão, em balanço financeiro referente a 2022. Os números aumentam especialmente com os juros.
Desta vez, um novo problema alcança a equipe mineira, já que a Justiça de Belo Horizonte definiu que o Alético pague R$ 1 milhão ao velho conhecido entre a torcida do Galo, o empresário André Cury. O valor envolve o ex-meia Rosinei, que vestiu a camisa do Galo entre 2011 e 2014. O Galo ainda idealizava uma tentativa para justificar a ausência do pagamento de duas parcelas de R$ 100 mil, definidas com Cury.
De acordo com a defesa do Atlético, a diretoria alvinegra não quitou a dívida, por não ter recebido as notas fiscais. Contudo, a juíza do caso não compreendeu a justificativa do Galo, questionando: “Como o Atlético exigirá que Cury emita a nota fiscal referente à parcela 16 se sequer efetuou o pagamento da parcela anterior?”. A ação do clube mineiro assusta o torcedor.
Atlético foge de acordo com André Cury
A dívida do Atlético com o empresário é antiga e por incrível que pareça, o clube se afunda em números com André Cury, já que esse é só um entre inúmeros processos envolvendo as partes. Em comparação, o Atlético ainda está envolvido em uma dívida que ultrapassa R$ 70 milhões, justamente por juros e correções. Assim, a torcida ainda aguarda atualizações sobre o caso.
Para o Atlético, o objetivo era quitar cerca de R$ 1,6 milhões, em 16 parcelas mensais. No entanto, não cumpriu o acordo e deixou de pagar apenas as duas últimas, e Cury exigia R$ 224 mil na Justiça, contanto os juros devidos. A juíza Myrna Souto, da 21ª Vara Cível de Belo Horizonte, realiza a correção sobre a dívida desde a data do vencimento.
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