Galo faz nova exigência para que empresas comprem sua SAF
O Galo enviou aos seus conselheiros ontem (28), um documento detalhando o orçamento do clube para 2023. Nele já há um cenário com a SAF (déficit de R$ 212,6 milhões) e associação (superávit) de 65,1 milhões).
Apesar de ainda não ter fechado a venda da SAF, o Atlético já possui cartas de intenções. Rafael Menin, homem forte dentro do alvinegro, contou alguns detalhes, em entrevista à Rádio Itatiaia. “É importante dizer que é um processo que começou há muitos meses. Procuramos os melhores assessores para nos ajudar nesta tarefa tão importante. Depois de muitos meses, temos uma proposta não vinculante em relação à nossa SAF“, explicou.
Ele prosseguiu: “Ela só avançará caso torcida e Conselho entendam que este movimento será transformador para o bem do clube. Faremos com total transparência. Não é um processo que acontecerá em uma semana, pois leva tempo. Torcida, imprensa e conselho, todos os participantes do futebol do Galo terão tempo para analisar, debater e até sugerir mudanças.”
Investidor
Rafael também deu detalhes a respeito da SAF. “A princípio o investidor terá percentual minimamente superior a 50%. O clube ficará com um representativo e, por isso, terá voto neste novo Conselho de Administração que terá que ser criado. É o grande diferencial do Atlético em relação às demais SAF’s. Clubes sociais e de lazer não entrarão na SAF. Há uma discussão para que um outro ativo possa, ou não, entrar na SAF“, comentou.
Por fim, explicou a importância do modelo para o Galo. “Não é segredo para ninguém que o Galo enfrenta dificuldades financeiras históricas. Em 2022, o clube pagará mais de R$ 100 milhões de juros. A venda do Diamond Mall (R$ 340 milhões) foi importante, mas não resolve, pois estamos falando de uma dívida de mais de R$ 1 bilhão. Temos que dar este passo corajoso. Olhando para o que aconteceu na Europa há 20 anos, vemos que esta onda está chegando no Brasil. O clube que não embarcar (na SAF), será engolido“, disse.
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