Em poucos meses, o Atlético-MG inaugurará oficialmente a grandiosa Arena MRV, um dos estádios mais tecnológicos da América Latina, e a nova casa da Massa Atleticana. O local vem sendo desenvolvido para priorizar a experiência nas partidas de futebol, gerando maior acessibilidade e um conforto extra. No entanto, o valor desembolsado para a finalização das obras ainda assusta a torcida do Galo.
O valor gasto para a construção da Arena MRV, alcança cerca de R$ 750 milhões, sem considerar os R$ 335 milhões, destinados às contrapartidas propostas durante as obras, pela prefeitura de Belo Horizonte. Quem compartilhou a notícia foi o CEO da Arena MRV e do Atlético, Bruno Muzzi, em participação no CPI do Abuso de Poder, da Câmara Municipal da cidade.
O objetivo é investigar as contrapartidas da gestão do ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD), diante da possibilidade de ter prejudicado propositalmente o clube. “Hoje a obra vai chegar na casa de R$ 750 milhões, temos comprometidos R$ 170 milhões em contrapartida, mais o que está colocado na licença, na casa de R$ 135 milhões. Quase 50% do valor da obra em contrapartidas”, explicou Bruno Muzzi.
Atlético enfrenta problemas com contrapartidas
Com as contrapartidas, o clube precisou adiar os primeiros eventos de inauguração, no entanto, já estão acontecendo. O próximo será no dia 16 de julho, com o “Lendas do Galo”. Em sua explicação Bruno revelou ser a favor das contrapartidas em obras como a Arena, no entanto, dentro do planejamento do clube, o valor próximo de 50% poderia ter sido considerado inviável pelo time.
“Como empreendedor eu sou um defensor de contrapartidas, acho que todo empreendimento tenha contrapartidas para mitigar os impactos, mas o que é importante é ter um processo claro de licenciamento com percentual máximo de contrapartidas. Isso é fundamental. Se a gente fosse fazer a realidade dessa obra em 2018 sabendo que quase 50% seria cobrado em contrapartidas não seria viável”, afirmou Muzzi.
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