Galo não se omite, cumpre promessas e surpreende prefeitura de BH
Para conseguir construir seu novo estádio, a Arena MRV, o Galo teve que aceitar cumprir 55 metas estabelecidas pelo poder público de Belo Horizonte. Em junho, o presidente Sérgio Coelho, havia falado que os custos da obra iriam aumentar pelo custo das contrapartidas.
“Na ordem de 120 a 150 milhões de reais de contrapartida. Isso é para fazer viaduto, passarela, abrir avenida e uma série de coisas que serão investidos naquela região”, falou o mandatário. Até o ano passado, o custo dessas contrapartidas estava em torno de R$ 100 milhões, porém, o valor foi afetado pela alta dos materiais de construção civil durante a pandemia.
O CEO da Arena MRV, Bruno Muzzi também comentou sobre o assunto em abril. “A minha preocupação maior é nos custos das contrapartidas e vamos ter que negociar com a prefeitura algumas coisas, tentar retirar alguma condicionante que talvez não faça tanto sentido”, informou.
PRINCIPAIS CONTRAPARTIDAS:
Ambientais
- Enriquecimento arbóreos;
- Parque linear na Mata dos Morcegos (55 mil m²) e manutenção por 30 anos;
- Plantio de 46 mil árvores durante 10 anos e mantidas por 3 anos;
Sociais
- Nova Unidade Básica de Saúde no bairro Califórnia;
- CLIC (Centro de Línguas Integradas);
- Anexo de Unidade Básica de Saúde;
- Academia da Cidade;
- Instituto Galo (promove ações sociais);
Viárias
- Mais de 15 intervenções no entorno da arena;
- 10 mil m² de contenções das intervenções viárias;
Quando as obras serão finalizadas?
Em entrevista ao Superesportes, Bruno Muzzi revelou que as obras que estavam previstas para serem finalizadas em outubro, serão adiadas.
“A gente deve ir até dezembro, estender um pouquinho. Depois tem uma operação assistida da construtora. Isso não impacta os eventos de inauguração, eles estão marcados. A gente precisa dar sequência ao processo de licenciamento. A grande questão é a obtenção das licenças para que a gente possa funcionar”, disse o CEO.
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