Nesta quinta-feira (4), o Bahia atingiu uma nova marca em sua história, e além de viver o ano de retorno à Série A do Campeonato Brasileiro, se torna de forma oficial, um dos times comandados pelo Grupo City, cinco meses após a aprovação da venda de 90% da SAF. O grupo já rondava o futebol brasileiro e demonstrou interesse anteriormente nas ações do Galo, que não avançou em conversas.
O clube mineiro, no entanto, compartilhou nas redes sociais uma mensagem de apoio ao Bahia, que vive uma fase parecida com o que espera o Atlético nos próximos meses. “O Galo deseja ao Bahia sucesso nesta nova etapa de sua história, agora como SAF. Que seja uma trajetória vitoriosa, digna dos 92 anos de história deste grande clube. Parabéns Bahêaaaa!”, publicou no Twitter.
Ainda em 2022, o City Football Group, dono do Manchester City, garantiu uma oferta quando o Atlético ainda iniciava os assuntos sobre a possibilidade de transformação em Sociedade Anônima do Futebol. O valor escolhido envolvia cerca de R$ 1 bilhão pela aquisição de 51% de potencial clube-empresa atleticano. No entanto, os números imediatamente foram descartados pela diretoria.
4 R’s estudam possibilidade de SAF no Galo
Atualmente, o Atlético segue em negociações avançadas com o empresário norte-americano Peter Grieve, com a possibilidade de valuation que supera R$ 2,5 bilhões, desta vez, incluindo a Arena MRV e a Cidade do Galo, algo que era descartado anteriormente. A grande preocupação da torcida é em relação a porcentagem do clube que permanecerá nas mãos da instituição.
Em entrevista ao canal de Beto Guerra, o investidor Ricardo Guimarães garantiu: “Por enquanto são conversas. Se for a SAF do jeito que gostaríamos que fosse, estamos falando de bilhões. É um assunto bem delicado, precisa ser discutido por ambas as partes. Não estamos falando de um investidor de comprar a SAF do Atlético-MG e ficar com 90%. A associação vai manter uma participação bem mais significativa que os 10%”.
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