Galo pode ser punido por zagueiro citado em esquema de apostas?

Na última quarta-feira (10), o Atlético-MG enfrentou o Cuiabá, na Arena Pantanal, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Em extrema pressão por chegar após uma vitória em 2 a 0 para o Botafogo, o Galo conseguiu recuperar sua confiança com uma goleada em 4 a 0, com gols de Hulk, Paulinho, Hyoran e Cristian Pavón. Mesmo assim, segue atento ao problema que pode prejudicar o time.

A operação conhecida como Penalidade Máxima II, iniciou uma investigação assustadora sobre uma quadrilha que estaria ligada a manipulação de jogos. O objetivo era se unir aos atletas, oferecendo certo valor para que o jogador cumprisse alguma ação em campo, como sofrer um cartão amarelo ou vermelho propositalmente. A notícia acabou respingando no Atlético.

Formado nas categorias de base do Galo, o zagueiro Vitor Mendes foi citado nos documentos do MPGO, em caso que teria acontecido ainda na temporada anterior, quando estava emprestado ao Juventude. Agora vestindo a camisa do Fluminense, também em empréstimo pelo Galo, foi necessário um afastamento preventivo e ficou de fora do confronto contra o Cruzeiro, na última quarta-feira (10).

Jogador prejudica carreira com envolvimento em apostas

A nova denuncia foi feita diante de imagens de conversas de um aplicativo de mensagens, mostrando os valores e cada ação pensada para os atletas. De acordo com os dados, Vitor Mendes teria recebido R$ 35 mil para sofrer um cartão amarelo no empate por 1 a 1 com o Fortaleza, ainda em 18 de setembro, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. A notícia decepciona a diretoria alvinegra.

A denuncia se torna ainda mais real, com um documento que demonstra um PIX de R$ 5 mil, recebido pelo jogador alvinegro da BC Sports Management, empresa que possui Bruno Lopez de Moura como sócio. O nome foi pego logo no início das acusações, envolvido no esquema de apostas como o “líder”. Para a Massa, o zagueiro pode ter perdido grande prestígio na carreira.

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