Na última quarta-feira (31), o Atlético-MG se despediu de maneira decepcionante das oitavas de final da Copa do Brasil, novamente de maneira precoce, e pelo segundo ano consecutivo desperdiçando a vantagem do primeiro duelo. Em 2023, o Galo venceu o Corinthians por 2 a 0 no Estádio Mineirão, mas foi derrotado por 2 a 0 na Neo Química Arena, deixando o torneio nos pênaltis.
Se Matheus Bidu e Róger Guedes, donos dos gols do Corinthians no tempo normal, são os heróis da noite, o técnico Eduardo Coudet levou grande parte da culpa, sendo considerado o vilão. Mesmo com a vantagem da equipe paulista em atuar em casa, ao lado de sua própria torcida, o treinador argentino decidiu escalar o elenco do Galo de maneira completamente diferente do primeiro jogo.
A ausência do atacante Hulk no primeiro tempo, ídolo máximo do time, foi o maior questionamento entre a torcida, sem contar as outras mudanças. No entanto, a eliminação pode diminuir um problema considerado por Coudet, em relação à longa agenda de compromissos. De fora da Copa do Brasil, o clube mineiro terá tempo de descanso nos dias 5 e 12 de julho, as datas previstas para as quartas de final.
Atlético diminui preocupação de Eduardo Coudet
O técnico do Atlético considera contar com um elenco curto para todos os compromissos, pensando na questão física dos atletas, e vem realizando uma espécie de rodízio, uma característica sobre seu trabalho em diversos clubes. A Massa Atleticana vinha se acostumando com o método do treinador, no entanto, pode ter ignorado o “time ideal”, em uma importante decisão, que não estava definida.
Agora, o Atlético se desdobrará apenas entre o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores da América. No sábado (3), o Galo enfrenta o Cruzeiro fora de casa, no Estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia, pela nona rodada do Brasileirão. Enquanto isso, já na terça-feira (6), encara o Alianza Lima, também longe de seus domínios, pela penúltima rodada da fase de grupos do torneio continental.
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