Galo se dá mal e pode ser condenado a pagar R$ 23 milhões a professor
Ainda em 2013, o Atlético-MG vivia temporada extremamente especial, contava com um elenco repleto de estrelas e conquistou a Copa Libertadores da América ao lado da Massa Atleticana. Mesmo 10 anos depois, o Galo ainda resolve pendências daquele ano, envolvendo a venda de Bernard, sua maior transação no mercado do futebol, algo que contribuiu significativamente ao time.
Na época, a venda girou em torno de 25 milhões de euros à vista, algo próximo à R$ 76.702.500,00. Atualmente, o valor seria convertido em aproximadamente 134 milhões. Inicialmente, o valor de Bernard foi usado para realizar o pagamento de algumas quantias do Profut, quando a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional conseguiu bloquear os cofres do Galo, diante da dívida fiscal.
No entanto, ainda em setembro de 2022, a 9ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte concretizou uma sentença favorável a Carlos Roberto da Silva, indicando que o Galo teria que direcionar 30% do que conseguiu com a venda de Bernard, algo próximo à R$ 23 milhões, para o professor nas escolinhas de futebol. Carlos garantia ter feito contrato verbal em 2006, levando o garoto à Vespasiano.
Diretoria do Galo aguarda nova análise do caso
Na acusação, o professor revelou ter direito a 30% da venda de Bernard. Foi necessário que a Justiça escutasse as testemunhas por cerca de cinco anos, conversando até mesmo com o ex-presidente Ziza Valadares. A defesa do clube mineiro negou a afirmação, garantindo que Carlos Roberto não era agente ou intermediário de atletas, com um cadastrado de trabalho na CBF.
Assim, o Galo alegava que o combinado verbal não poderia ter valor jurídico. Contudo, o clube mineiro acabou perdendo em primeira instância. Já em 30 de maio, a Justiça realizou seu último movimento, em primeira instância. O processo foi encaminhado para a instância superior (Tribunal de Justiça), passando a responsabilidade aos desembargadores, que analisarão o caso.
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