Apesar do Galo e outros clubes brasileiros aderirem a SAF (Sociedade Anônima do Futebol), alguns times do Brasil ainda resistem a ideia. Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos, Flamengo, Grêmio e Internacional são os únicos dos grandes que ainda não se transformaram em clube empresa.
Porém, de acordo com Jorge Nicola, em sua coluna no Superesportes, “isso só vai mudar no dia em que um time com dono se transformar em superpotência no Brasil. Cruzeiro, Botafogo, Vasco e agora o Bahia até podem assumir esse papel, mas levarão alguns bons anos.”
Ainda de acordo com ele, o Atlético é um dos times capazes de mudar esse quadro. Isso porque a Fenway Sports, dona do Liverpool, se interessou na SAF do alvinegro. Vale lembrar que a moeda de qualquer que seja o parceiro gringo, vale cinco vezes mais no Brasil.
Mecenas fala sobre a SAF do Galo
Ricardo Guimarães, um dos mecenas do Galo e futuro presidente do Conselho Deliberativo do clube, falou sobre a porcentagem do alvinegro na SAF, á Rádio Itatiaia.
“Existe o ideal. Vamos ter que sentar na mesa com os dois ideais [investidor e Atlético]. Nossa fatia, no ideal, seria negociar algo perto de 40%. Mas entendo que depende do investimento também, a negociação deve estar entre 40 e 60%. Tudo depende da oferta e da negociação. O Atlético teria ao menos 40% da SAF, pelo que está na nossa cabeça”, contou.
Além disso, descartou comandar a SAF. “Uma coisa que temos é certo: não seremos os majoritários. A gente acha que não devemos ter nada, mas o investidor pode pedir para transformar nosso crédito em ações. O Conselho pode querer isso também. A gente só entraria se o Conselho achar que vale a pena, se o investidor achar que vale. No máximo, uma participação bem pequena.”
Comentários estão fechados.