Galo tem fortes argumentos para demitir Coudet

O treinador Eduardo Coudet, por pouco, não deixou o Atlético Mineiro nesta sexta-feira (07). As reuniões com a diretoria e os jogadores foram fundamentais para convencer Chacho a permanecer na Cidade do Galo. Pelo menos nas próximas semanas. Ninguém tem garantia de um longevo trabalho à frente do Maior de Minas durante a temporada.

Não era para menos. Aliás, a entrevista coletiva depois da derrota ao Libertad, do Paraguai, por 1 a 0, na estreia da Fase de Grupos da Libertadores expôs um cenário que a massa atleticana nem imaginava. O Atlético tinha dez triunfos em 15 jogos sob o comando de Coudet e, do nada, um princípio de crise dominou o ambiente do Galo.

Dinheiro no bolso

Torcedor, porém, imagina se o argentino, de fato, pedisse as contas? Como seria o futuro do Atlético Mineiro na temporada? Todo um projeto, um planejamento, por água abaixo em menos de cinco meses. Ainda mais sem um nome à altura no mercado capaz de assumir o Galo.

Um dos pontos positivos, talvez único, seria no balanço financeiro. O clube que tem cerca de R$ 1,5 bilhão em dívidas busca incessantemente para aliviar os gastos antes de uma transformação do Atlético Mineiro em SAF. Não à toa acertou a venda de Ademir e Eduardo Sasha.

De acordo com Jorge Nicola, Coudet e a comissão técnica custam quase R$ 2,8 milhões mensais ao Galo. Mais do que Paulinho, Hulk e Patrick juntos. Em caso de uma demissão, o Atlético economizaria, no mínimo, R$ 10 milhões ao término de 2023.

Sem contratações

A situação financeira, inclusive, foi enfim compreendida pelo treinador argentino. Chacho concedeu nova entrevista nesta sexta-feira para acalmar os ânimos e comentou que o elenco do Galo é “este que aqui está. Não haverá novos jogadores.”

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