Galo tem grande problema para a disputa da Copa do Brasil 2022
Atual campeão, o Atlético Mineiro descobriu seu adversário na Copa do Brasil. Por disputar a Libertadores, o alvinegro entra apenas na terceira fase da competição, a última antes das oitavas de final. Em sorteio realizado pela CBF, ficou decidido que o Atlético enfrentará o Brasiliense, pela terceira fase do torneio.
O Galo fará dois jogos, um em BH e outro como visitante, se classificando para as oitavas de final quem tiver feito maior número de gols. Não existe o critério do gol fora de casa e em caso de empate a decisão da vaga será nos pênaltis. De acordo com a entidade, as datas reservadas para a terceira fase da Copa do Brasil são 20 e 21 de abril (ida) e 11 e 12 de maio (volta).
Para o jogo da volta, em Belo Horizonte, o Atlético não poderá contar com o Mineirão para mandar seu jogo, uma vez que o estádio estará recebendo uma série de shows.Em nota enviada à imprensa o Mineirão afirma estar trabalhando com os clubes e com a CBF para resolver o problema:
“Mesmo diante da situação, o Mineirão esclarece que segue trabalhando com as diretorias e com a CBF para que outras datas sejam arranjadas de forma a atender os interesses dos clubes mineiros.”
Diretor do Galo revela ajuda de custos ao Mineirão
Em entrevista à Rádio da Massa, o diretor de futebol, Rodrigo Caetano se mostrou bastante incomodado com o fato de o Atlético não poder utilizar o Gigante da Pampulha em sua estreia na Copa do Brasil:
“O Galo, desde o ano passado, vem sustentando o Mineirão, a verdade é essa. Sustentando, investindo no gramado, que estava péssimo de qualidade. Agora que voltou o público, eles minimamente deveriam dar prioridade ao Galo. Devo me preocupar com o que controlo, mas lamentavelmente não controlo isso.”
Caetano ainda revelou que o clube bancou parte da reforma do gramado do estádio:
” Tivemos que fazer uma força tarefa ano passado pra que tivéssemos uma melhoria do gramado, que estava em péssimas condições. Lembremos algumas vezes que estava prejudicando nossa equipe. Então, a gente encara como investimento, não como prejuízo.
O diretor do Galo ainda aproveitou para reclamar da gestão do Mineirão, que segundo ele, não cobra do Cruzeiro como cobra do Atlético:
“Durante ano passado, com ou sem público, íamos lá e cumpríamos custos pra jogar com estádio fechado. E sabemos que não é da mesma forma para os dois clubes. O gramado, principalmente, tivemos que fazer investimento do ano passado pelo número de jogos. Não estou dizendo que o Mineirão seja só do Galo não, mas que seja igual pra todos. Participem da manutenção.”
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