Galo vende jóia ao futebol dos Estados Unidos
O Atlético está muito próximo de negociar o meia Dylan Borrero com o New England Revolution, dos Estados Unidos por aproximadamente R$19 milhões. Com a venda o Galo chega aos R$120 milhões arrecadados em transferências de atletas e se aproxima da meta de R$140 milhões colocada no orçamento do clube.
Outro ponto positivo da venda de Dylan é que o clube fica com menos um estrangeiro no elenco, algo que vinha sendo um problema para o técnico Antonio Mohamed, que só pode relacionar apenas 5 dos 7 gringos no elenco do Galo por partida no Campeonato Brasileiro.
Embora alivie o Atlético em diversos pontos, a venda de Dylan pode ser precipitada, já que o meia tem apenas 20 anos e teve pouca sequência na equipe titular. Contratado no começo de 2020 com apenas 18 anos, Borrero chegou ao Galo com o status de jóia a ser lapidada. Ao longo das últimas temporadas o jovem evoluiu bastante e vinha recebendo mais chances com Antonio Mohamed, mas agora seguirá sua carreira longe de Belo Horizonte.
Segundo o Globo Esporte o Atlético ainda manterá 20% do passe do atleta, pensando em uma futura venda. Em pouco mais de dois anos de clube Dylan fez 47 jogos, marcou 3 gols e conquistou 6 títulos.
Ex-diretor da base do Galo explica vendas do clube
Se antes os clubes de fora do Brasil buscam nossos maiores craques, agora eles buscam nossas maiores promessas para molda-las ao seu estilo. É o caso de Dylan Borrero e de Savinho, promessas do Atlético negociados com clubes da Europa e dos Estados Unidos.
Um dos motivos para clubes brasileiros fazerem vendas tão precoces, é por conta de sua saúde financeira, que na maioria dos casos é frágil e precisa desses valores para aliviar as dívidas. É o que explica Júnior Chávare, ex-diretor da base do Galo:
“É preciso tomar cuidado para não queimar etapas. Em alguns casos, os clubes têm pressa para vender o jogador porque precisa usar esse dinheiro para sanar pendências financeiras.Com isso, na maioria das vezes essas vendas ficam aquém do que poderiam se esse menino tivesse mais tempo para se desenvolver. Porém, cada dirigente sabe a realidade do seu clube e onde isso afeta no seu dia a dia.”
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