O meia do Galo, Matías Zaracho, apesar de atuações regulares, não marca um gol desde julho do ano passado, quando fez o tento da vitória sobre o Botafogo, pela 17° rodada do Brasileirão. Muito pouco para um jogador que recebe cerca de R$ 420 mil mensais e é considerado um dos principais atletas do elenco.
Zaracho que enfrentou um drama familiar em março, quando teve de viajar até a Argentina após o cunhado falecer. Na ocasião, o jogador não pôde participar da vitória por 3 a 0 contra o Democrata-GV, fora de casa, pela última rodada da fase de grupos do Campeonato Mineiro, e também não esteve no empate em 1 a 1 com o Millonarios na Colômbia, pelo jogo de ida da terceira e última fase eliminatória da Copa Libertadores.
“A gente quando fala de família é algo muito mais além, complexo, do que o futebol. Então, particularmente a gente não sabe qual que era, porque muita gente fala ‘ah, que é cunhado, isso, aquilo outro’, mas família é família, gente. É muito importante. Nós atletas também estamos juntos com ele, dando toda força, todo apoio, e assim que tiver a possibilidade dele estar de volta é um atleta que é de extrema importância…”, disse Otávio, na ocasião.
Problemas além de Zaracho
Apesar da ausência de participações decisivas de Zaracho, o problema do Atlético, principalmente nos últimos dois jogos, tem sido a pontaria. Juntando a derrota para Vasco e Athletico-PR, foram 51 finalizações, sendo apenas 20 no alvo.
Apesar disso, considerando o futebol burocrático apresentado pelo time ao longo da temporada, pode-se dizer que a sensação de que o Galo fez seus melhores jogos nos dois últimos revezes pode ser verdadeira.
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