Gestão de Alexandre Kalil atrasou a Arena MRV

O Atlético-MG vive em 2023, uma das fases mais especiais de sua história, já que inaugurará junto à Massa Atleticana, a Arena MRV, seu estádio próprio. O local vem sendo pensado desde a primeira conquista da Copa Libertadores em 2013, mas vem enfrentando alguns detalhes que atrasam sua finalização. As maiores contrapartidas da prefeitura, vieram na gestão do ex-prefeito Alexandre Kalil.

Vale ressaltar que Kalil também foi presidente do Atlético-MG entre 2008 e 2014, mas a relação com o time se estremeceu nos últimos anos. Nesta quinta-feira (1), o arquiteto Bernardo Farkasvolgyi, responsável por acompanhar o desenvolvimento da Arena MRV, prestou depoimento na CPI do Abuso de Poder, da Câmara Municipal de BH, e revela que a atuação do ex-prefeito pode ter dificultado a obra.

“Não posso dizer que houve intenção de atrasar, mas, obviamente, em um processo de licenciamento para um projeto desse porte, a partir de mudanças de visão do poder público, poderia acontecer o que aconteceu. O projeto precisou ser adequado em função de uma visão do poder público que na época não quis continuar com o procedimento de operação simplificada”, explicou o arquiteto. 

Kalil promove polêmicas com a construção da Arena MRV

As polêmicas se tornaram ainda mais evidentes, diante da oposição de Kalil, diante da nova diretoria do Atlético, que certamente o afastou das decisões nos últimos anos. Logo, em um dos episódios questionáveis, Alexandre Kalil pediu para que retirassem o nome do pai dele, Elias Kalil, do futuro estádio do Galo. O arquiteto ainda comentou a maneira como o ex-prefeito conduziu as conversas da Arena.

“Com a nova gestão de Kalil, em 2017, discutimos muito a questão da operação simplificada, na minha visão nós demos um passo para trás, entrou um novo prefeito, novos secretários, nova equipe técnica, e eles resolveram pegar esse projeto e estudar profundamente. O que acho normal, não vejo nada de errado nisso. Quer dizer, entrei, sou novo prefeito, quero entender o projeto. Gastou-se um ano nas conversas que tivemos para buscar entendimento”, disse. 

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