Goleiro Everson revela estudo de cobradores em final entre Atlético x Flamengo

O Goleiro Everson foi um dos heróis da conquista do título do Atlético da Supercopa do Brasil, ele defendeu três cobranças de pênaltis para garantir que o troféu do torneio fosse para a sede de Lourdes. Em entrevista ao programa Bastidores, da Rádio Itatiaia, o arqueiro falou sobre sua preparação:

“Como era um jogo que poderia ir para a decisão nos pênaltis, a gente estudou todos os possíveis batedores. A gente acompanhou quem viajou para jogar, estudamos 20 jogadores do Flamengo que poderiam bater os pênaltis. A gente só não estudou o Diego Alves e o Hugo, porque não tínhamos pênaltis deles para ver.”

Everson contou que passou quase toda a viagem de Belo Horizonte a Cuiabá estudando os cobradores do rival:

“A gente estudou o Willian Aarão, Matheuzinho, o Gabigol a gente estudou com um pouco mais de tempo. Isso demandou a nossa viagem toda para Cuiabá. Das 2h30 de voo, utilizamos 2h para estudar os cobradores do Flamengo. Procuramos estudar, debater e ter vários pontos de vista. Além disso, há o momento de pressão que o batedor tem para fazer o gol do título ou manter a disputa.”

Everson destaca momento decisivo da conquista do Atlético

A decisão por pênaltis entre Atlético e Flamengo foi épica, os 11 atletas de cada time bateram pelo menos uma cobrança, até Hulk e Vitinho irem para as alternadas. Antes disso, o Fla teve 3 chances para fechar a decisão e desperdiçou. Quando Hulk converteu sua segunda cobrança, ele apontou para Everson, passando confiança para o goleiro. Em entrevista ao Bem, Amigos! da Rede Globo, o arqueiro alvinegro falou sobre o momento:

” Logo depois que o Hulk bateu, olhou pra mim e disse: ‘chegou seu momento’. Eu comecei a olhar pra quem viria e para ser sincero não estava esperando o Gabriel exclusivamente. Tinha Vitinho, Diego, David Luiz. Quando eu vi o Vitinho eu procurei me concentrar pra fazer a defesa, sabendo que a responsabilidade dele seria grande. Sabia das probabilidades e possibilidades, arrisquei sabendo que ele bate bem. Graças a Deus consegui deixar o braço no meio do voo.”

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