Governo Federal não pensa duas vezes e vai fiscalizar as contas do Atlético-MG
Não é novidade para os torcedores que o futebol brasileiro movimenta o país todos os dias e, por isso, o Governo Federal, do “novo” presidente Lula, recriou o Ministério do Esporte. E dentro do planejamento, foi apresentado o Apfut (Autoridade de Governança Pública de Futebol), responsável por acompanhar os times que estão ligados ao Profut, a Lei de Responsabilidade Fiscal do Futebol.
Em um projeto inicial, o Apfut ainda não possui um representante oficial, mas o objetivo do presidente será fiscalizar a fundo os times participantes. De acordo com o portal ‘Uol’, quando os últimos detalhes forem definidos, a fiscalização será detalhada nas contas dos últimos quatro anos dos clubes que aderiram ao Profut, colocado ainda no governo Dilma Rousseff, em agosto de 2015.
Como foi um projeto ligado inicialmente ao PT, o avanço deve ser maior para 2023. No ano anterior, a Apfut foi responsável por excluir do Profut 14 times, entre eles, o Vasco da Gama que subiu recentemente para a Série A: Vasco Goiânia Ponte Preta Paraná ABC América-RJ Vila Nova-GO São Bento Remo Portuguesa santista Taubaté Bangu Avaí Confederação Brasileira de Futebol de Salão.
Palmeiras fica de fora de projeto
Ainda segundo a reportagem, o programa ofereceu aos participantes, dando prioridade aos times que movimentam mais no cenário nacional, a oportunidade em dividir quantias fiscais em 20 anos e com juros satisfatórios, no entanto, com exigências para manter a ordem das negociações. Em exemplo, manter as folhas salariais e investir em futebol feminino.
Levando em consideração os 12 times de maior investimento do Brasil, somente o Palmeiras escolheu ficar de fora do projeto, por escolha própria. São 137 associações que aderiram ainda em 2015. Para enfrentar suas dívidas, o Atlético deve tomar uma medida maior e transformar o clube em SAF, Sociedade Anônima do Futebol.
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