Grande ídolo do Cruzeiro desiste do clube após novo vexame

O ex-jogador e ídolo do Cruzeiro, Raul Plasmann, desabafou nas redes sociais sobre os créditos que tem direito a receber. O goleiro aposentado tem pouco mais de 300 mil reais a receber do clube mineiro por dívidas antigas e já entrou com processo na justiça para receber os valores.

Em postagem feita em suas redes sociais, Raul criticou a SAF estabelecida no Cruzeiro e alfinetou a forma como está sendo feita a recuperação financeira do clube, que está travada na justiça. Quando estabelecida, a SAF de Ronaldo prometeu pagar as dívidas do clube, mas o processo está demorando mais do que o esperado.

“Criaram a SAF, que, para mim, oficializou o calote e enterrou o credor. “Ah, não… É porque está recuperando a empresa e o clube para depois pagar”. É? Mas primeiro pagou a FIFA, a CBF, deve ter pago a comissão, os advogados, ou ainda está pagando. Só quem não recebeu foi o número de 500 e tantos credores, ex-jogadores, até empresários, funcionários do clube, do mais humilde ao maior. Mas não interessa. Tá devendo? Paga”, disparou Raul Plasmann.

O ex-jogador ainda criticou a compra da SAF, alegando que foi feita de forma inadequada e que as dívidas não estão sendo pagas com o decorrer do tempo.

“Se você quer comprar um clube, ele está custando o que deve, então você tem que ter o dinheiro, chega e paga. Aí paga tudo e fica legal. Na Europa, o cara que quer comprar o Manchester ou o Liverpool precisa de dinheiro. Aqui, você compra sem dinheiro, porque fizeram em Brasília a SAF, que foi aprovada rapidinho. Quando o calote bater na porta de alguém é que ele vai entender o que é, vai entender o que eu estou sentindo, o que vários estão sentindo”, acrescentou.

Raul no Cruzeiro

Raul Plassmann fez história com a camisa do Cruzeiro entre as décadas de 1960 e 1970 e é um dos maiores goleiros da história do clube, sendo campeão da Taça Brasil (considerado o primeiro Brasileiro do clube) e da Libertadores de 1976.

Ele voltou ao clube em 2011, onde ficou ininterruptamente até 2 de janeiro de 2020. Ele foi demitido sob a justificativa de que recebia um alto salário para exercer a função de embaixador no departamento de marketing.

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