Grande rico bate o martelo e Cruzeiro pode “ter novo estádio”
Em seu ano de retorno à Série A do Campeonato Brasileiro, após longos três anos de seu primeiro rebaixamento, o Cruzeiro vem tomando medidas importantes, principalmente em relação à readaptação do time. Assim, a primeira grande decisão da diretoria foi mandar seu mando de campo ao Estádio Independência em um rompimento surpreendente com a Minas Arena, administradora do Mineirão.
Uma reclamação evidente da torcida foi a capacidade extremamente distinta entre o Independência e o Mineirão, já que o Horto pode receber cerca de 23.000 torcedores. No entanto, o coordenador da SAF do América, Marcus Salum, comentou a possibilidade de fechar a ‘ferradura’ do estádio, junto ao Cruzeiro. Seria viável aos times, completar o espaço atrás de um dos gols, com novas arquibancadas.
“Entreguei o projeto da ferradura ao Gabriel [Martins, CEO do Cruzeiro]. Quando o Atlético decidiu fazer o campo (Arena MRV), estávamos próximos de fazer parceria para fechar a ferradura. Tem o projeto, tem tudo. Mas tomaram a decisão burra de colocar aquelas arquibancadas lá, eu tive uma briga séria e tirei tudo, porque meu contrato permite isso”, disse Salum, citando as arquibancadas modulares, projetadas para os jogos do Galo que não chegou a ser utilizadas.
América pode facilitar a vida dos rivais
Com o projeto de ampliação, a capacidade da arena subiria de 23.000 para 30.000 torcedores, garantindo receitas maiores e melhorias em outros setores do Independência. O Atlético também utilizará o Horto em alguns jogos durante o ano, no entanto, até que seu estádio próprio, a Arena MRV, fique pronto. A ansiedade da torcida é imensa, mas relembra os velhos tempos no estádio do Coelho.
“Esse investimento é para a gente ter retorno. A vinda do Cruzeiro e o Atlético também jogando lá, permite governabilidade ao Independência para não virar um peso morto para o América. O Independência dá lucro? Não. Mas se sustenta, a gente joga lá e não paga nada”, disse.
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