O atacante Hulk chega para sua terceira temporada vestindo a camisa alvinegra, e sua contribuição ao elenco é incontestável. No total, já são sete gols em 2023, representando uma grande importância ao time comandado por Eduardo Coudet. Nesta quarta-feira (1), encara o maior desafio até o momento, a decisão contra o Carabobo da Venezuela, pela segunda fase da Copa Libertadores da América.
Contudo, o primeiro confronto em Caracas, na última quarta-feira (22), não gerou o resultado esperado pela torcida, e a equipe mineira voltou à Belo Horizonte, apenas com o empate em 0 a 0. O setor ofensivo foi extremamente criticado, especialmente por não ter criado oportunidades reais de gols. Para o atacante Hulk, um fator importante pode estar atrapalhando o elenco alvinegro.
“Não é que a gente fica segurando resultado, 1 a 0 está bom. Não. A gente quer jogar bonito, quer ganhar bem, quer abrir o sorriso dos nossos torcedores, a empolgação dos nossos torcedores. ‘Poxa, o Galo está ganhando, mas está jogando muito’. E eu sei que a gente está devendo isso, essa grande exibição. A gente está querendo muito. Talvez, essa ansiedade de querer tanto está atrapalhando um pouco”, revelou.
Hulk comenta visão dos adversários do Galo
Para o clube mineiro, há uma responsabilidade enorme em mãos, especialmente por atuar no ano de inauguração da Arena MRV, o estádio próprio do Atlético-MG. Por isso, diante do enorme favoritismo, os adversários podem enxergar os confrontos contra o Galo, como uma decisão, fato relatado pelo próprio ídolo do clube. Assim, há um certo cuidado para que uma goleada não resulte em problemas.
“Todos os jogos nossos, nossos adversários vêm para encarar como se fosse uma final. Todo mundo quer ganhar da gente, quer ter um bom resultado contra a gente, e acaba sempre sendo jogos perigosos, porque independente do adversário, se você faz 1 a 0, 2 a 0, e quer o terceiro e o quarto, tu acaba num contra-ataque tomando um gol. Depois, o jogo vira uma bagunça”, analisou.
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