Hulk solta o verbo contra companheiros

O ídolo do Atlético Mineiro, Hulk, não poderia ficar calado sobre os esquemas de manipulação de resultados e apostas. Depois de quase 20 jogadores serem citados na investigação do Ministério Público de Goiás, a Operação Penalidade Máxima, o atacante do Galo soltou o verbo em relação às atitudes dos companheiros de profissão.

“Quanto à aposta, eu sou informado pelo meu jurídico, que a gente não pode apostar, não pode manipular resultados. A gente tem que honrar. A gente sabe quanto é difícil chegar. Eu, particularmente, vim de um bairro humilde. Vi meus pais sofrerem muito. A gente, para sofrer na vida, tem que honrar a profissão e não jogar fora.”

Da dificuldade surge o apelido

A história de Givanildo começa muito antes de uma bola nos pés e uma canhotinha potente. Quando criança, o jogador tinha de ajudar os pais com muito trabalho braçal na feira. O que, inclusive, deu origem ao apelido de um dos maiores jogadores da história do Atlético Mineiro.

“Meu pai ficava louco, porque eu ficava andando em casa pegando as coisas, botijão de gás, novinho. Meu pai falava: ‘você vai se machucar!’ Aí eu: ‘não, pai. Eu sou o Hulk, sou igual ele, muito forte’. Daí meu pai falou: ‘tá ok. Você vai ser chamado de Hulk agora’. Achou que não ia pegar.”

Que passagem!

Pegou e muito. Por onde passou, o artilheiro foi reconhecido como Hulk e algumas pessoas até se esquecem do Givanildo, que já está marcado no coração de muitos torcedores do Atlético Mineiro. Só em 2023, o ídolo acumula 16 gols, além de cinco assistências.

A idade de 37 anos é apenas outro número para Hulk, que busca a marca de maior goleador do Galo no Século. O concorrente Diego Tardelli parece distante – 40 bolas na rede – mas nada é impossível ao SuperHulk, ídolo do Atlético Mineiro.

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