O Galo conseguiu retomar uma sequência positiva de resultados na temporada ao triunfar sobre o Bahia no último domingo (13), no Mineirão, acumulando agora três partidas consecutivas sem derrotas. Esse foi mais um jogo que o atacante Hulk optou por abrir mão da braçadeira de capitão devido à sensação de perseguição que vinha enfrentando, e atualmente ele tem motivos convincentes para reforçar essa posição.
Após ter sido expulso no clássico contra o América-MG, no dia 2 de julho, por protestos durante o jogo e no final, o camisa 7 decidiu renunciar à posição de capitão no Atlético. O jogador deixou claro que estava enfrentando uma sensação de perseguição por parte da arbitragem, o que estava afetando tanto seu desempenho quanto o desempenho geral da equipe.
“Agradeci a confiança, respeito e responsabilidade que eles passaram pra mim. Eu estava sendo prejudicado e também prejudicando meus companheiros. A partir do momento que eu tomo amarelo, vai ter uma bola dividida que eu vou precisar tirar o pé, e isso vinha acontecendo. Vou focar em jogar e nem conversar pra não ser prejudicado novamente“, disse Hulk.
Após tomar essa decisão, ele participou de sete partidas, sem receber nenhum cartão amarelo em nenhuma delas. Durante esse período, os capitães foram diferentes em cada jogo, mas ao que parece, Felipão encontrou a escolha adequada, pois o volante Rodrigo Battaglia tem assumido a braçadeira nos últimos quatro jogos.
Perseguição a Hulk?
Uma observação curiosa é que nenhum dos recém-designados capitães do Galo foi punido com um cartão amarelo por reclamação. Guilherme Arana recebeu um cartão vermelho contra o Goiás por uma atitude agressiva, enquanto Battaglia foi advertido com um amarelo durante o confronto com o São Paulo por uma falta cometida.
Comentários estão fechados.