O atacante Hulk, do Atlético-MG, raramente se envolveu em polêmicas em sua carreira, e geralmente seu nome é colocado em discussões por terceiros. Nesta quinta-feira (23), foi aprovado o título de cidadão honorário de Minas Gerais ao atleta Hulk, com 53 votos a favor e três em branco. O próximo passo é marcar o evento para a realização da homenagem.
O atleta vem mudando a história do Atlético, e deixando seu nome marcado em Belo Horizonte; mostrando que não é ídolo apenas em campo, em duas oportunidades foi às ruas da cidade, em busca de retribuir tudo de positivo que vem acontecendo em sua carreira. Distribuiu alimentos, kits de higiene pessoal, além de cobertores para as noites frias, às pessoas em situação de rua.
No entanto, Laura Serrano (Novo) votou em branco e não concordou com a forma como conduziram a homenagem como prioridade, e explicou que outras pautas mais importantes, que afetam diretamente na vida do cidadão, estão em segundo plano.
“Eu queria destacar a minha indignação com este tipo de votação que a gente tem aqui na Assembleia que toma muito o tempo parlamentar. E a minha indignação, quero deixar bem claro, não tem nada a ver com o Hulk – inclusive o Hulk é um atleta que admiro imensamente, um atleta que vem trazendo resultados e na sua profissão merece o reconhecimento e todo mérito (…)”.
Presidente da Assembleia Legislativa critica votos em branco
Contudo, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o deputado Agostinho Patrus (PSD), sem citar nomes, criticou o posicionamento de deputados que votam em branco, como um ato covarde.
“(…) Perdoai aqueles que ao não votar e ao desconhecer o sim ou o não votam em branco, branco porque são covardes, branco porque não há coragem de botar a cara aqui. Neste plenário, nós votamos de voto aberto para que a população veja o voto de cada um de nós. E alguns votam branco, se acovardam. Se são contra o projeto, votem contra. Não suba ao plenário para votar em branco”, disse.
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