Ídolo do Atlético-MG revela que jogaria no time de El Turco
Sérgio Araújo foi um habilidoso ponta direita, que atuou pelo Atlético entre 1981 e 1993. Revelado pelas categorias de base do Galo, o atacante fez sua estreia pelo profissional alvinegro no empate em 1×1 contra o Tupi no Mineiro de 81. No total foram 360 partidas (15º mais atuante), 58 gols e sete títulos (seis Mineiros e a Conmebol de 92).
Em entrevista ao portal Superesportes, o ex-atacante foi perguntado se teria espaço no atual time do Atlético, que conta com diversas estrelas. Sérgio não se mostrou intimidado e afirmou que seria titular na equipe de Antonio Mohamed:
“Com os dois pés, porque eu não sou Saci (risos). Mas jogava tranquilo, você está doido! Com o gramado que tem hoje, as bolas, as chuteiras. Fico vendo esses campos, só tapete. Pega e vai jogar em Uberaba, enfrentar ‘Lobão e Lobinho’, os caras espumavam. Era cotovelada, murro, porque não tinha tanta televisão.”
O ex-jogador ainda destaca a dificuldade de jogar em Estádios no interior de Minas, onde a iluminação e o gramado não eram tão bons:
“Põe esses meninos para jogar no interior hoje para ver como o bicho pegava. E a grama, nossa mãe do céu! A iluminação parecia boate, a luz daqui (do estúdio) iluminaria mais.”
Sérgio Araújo dá dicas para pontas do Atlético-MG
Em sua entrevista ao Portal Superesportes, Sérgio Araújo aproveitou para dar dicas a Savinho, jovem ponta direita do Atlético de apenas 18 anos que já está negociado com o Grupo City, mas que ainda dá seus primeiros passos no futebol:
“Não acompanhava muito ele na base, mas tem a característica de partir para cima também. Na base, é o meu pensamento: os treinadores deveriam pegar esses jogadores velozes e fazer trabalhos de partir para cima, passar pelo cone e cruzar, e explorar muito a velocidade do cara. Eu cheguei a fazer 100 metros em 9 segundos e pouco.”
O ex-jogador também falou sobre o momento vivido por Ademir, o outra ponta direita do Atlético:
“Eu acho que é fazer aquilo que ele vem fazendo, com alegria e partir para cima. Hoje, é muito difícil ver um jogador igual eu, partindo para cima. O futebol está muito sem graça, não pode driblar, dar caneta ou chapéu, que o adversário vai para cima de você e fala que está menosprezando o cara. Mas não é, jogador tem que ir para cima mesmo.”
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