Há aproximadamente 10 anos atrás, o Galo conquistava a Copa Libertadores da América, pela primeira vez em sua história, e tinha em seu elenco, um dos maiores ídolos da história do futebol mundial, Ronaldinho Gaúcho. O jogador chegou de maneira discreta, de certa forma desacredito pela fase conturbada, mas prometeu um título relevante à Massa, e não hesitou em conquistá-lo.
No entanto, o jogador que fez história por diversos clubes, principalmente atuando no gigante Barcelona, caminhou para um destino inacreditável, e foi preso ainda em 2020, junto ao irmão, Assis. O ex-jogador foi detido diante da suspeita do MP de um grande esquema de falsificação de passaportes e lavagem de dinheiro, com a participação de importantes referências politicas.
Nos primeiros dias de cárcere, Ronaldinho não se alimentava da mesma refeição dos detentos, no entanto, logo precisou se adaptar ao local, e atuou até mesmo, em partidas de futebol junto aos detentos. De acordo com um relato do jornalista Iván Leguizamón, Ronaldinho representou o time de Fernando González Karjallo, ex-presidente do Sportivo Luqueño, que também estava preso.
Ronaldinho e Assis ficaram sem visitas
O responsável por marcar o ídolo brasileiro, foi o deputado Miguel Cuevas, mas como era de se esperar, sem sucesso. O ex-jogador fez parte da goleada em 11 a 2, com cinco gols e seis assistências, participando ativamente junto aos companheiros. O fato foi totalmente inesperado, mas quase inevitável, diante dos longos dias enfrentados na prisão.
Quando Ronaldinho e seu irmão foram presos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda não havia decretado a pandemia de covid-19. No entanto, com as fronteiras definitivamente fechadas, não poderiam receber visitas, e teriam que se desdobrar em nova realidade. Assim, as atividades aumentaram, e o ex-jogador pôde socializar em mais momentos.
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