Investigação terminou e Robinho venceu processo na Justiça

Durante as temporadas 2016 e 2017, Robinho defendeu a camisa do Atlético-MG, e apesar de ser considerado ídolo por parte de alguns torcedores, o ex-atacante trouxe prejuízo aos cofres do clube. Em 2021, o Galo foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar mais de R$ 4 milhões relacionados a dívidas trabalhistas ao atleta.

Na ocasião, o juiz Luís Henrique Santiago Rangel confirmou o acordo firmado entre o clube Atlético Mineiro e Robinho. Como consequência da boa relação criada, o jogador aceitou receber R$ 4.350.000,00 parcelados em 35 vezes. Dessa forma durante dois anos e onze meses o Galo deveria desembolsar mensalmente o valor de R$ 124.285,71 ao ex-craque da Seleção Brasileira, mas teve o pagamento regido da seguinte forma:

• 10 parcelas de R$ 100 mil
• 25 parcelas de R$ 134 mil
• + 250 mil em pagamento por honorários advocatícios

Muito obrigado ao Clube Atlético Mineiro por estes dois anos! Muito obrigado a esta torcida maravilhosa! Muito obrigado a todos que me apoiaram em todos os momentos! Feliz em ter no meu currículo este grandioso clube! #gratidao #galo #cam #galodamassa pic.twitter.com/xWu7PzEnL3

Ficamos estarrecidos com o real valor da compra de Palacios pelo Galo

— Robinho (@Robinho) January 1, 2018

Se o Atlético-MG cumpriu com todas as obrigações e depositou mensalmente os valores sem atrasos, a dívida com Robinho foi quitada no final de 2023. Contudo, a situação envolvendo ambas as partes ganhou grande repercussão após acusação de estupro ter sido exposta contra o ex-atleta.

Robinho condenado por estupro

Em 2013, uma jovem albanesa denunciou Robinho e mais cinco amigos por violência sexual em uma boate situada em Milão, na Itália. Na época, o jogador foi convocado para depor sobre o ocorrido e negou todas as acusações. Entretanto, após acumular provas essenciais ao caso, a justiça colocou escutas no veículo e celular do ex-jogador.

Com a adoção da medida, Robinho acabou por confessar o estupro para pessoas próximas, sendo as revelações obtidas por intermédio das gravações presentes nas escutas. Sabendo da possibilidade de ser preso, o agressor retornou para o Brasil, uma vez que o país não permite extraditar brasileiros para cumprir pena em outros países.

Em continuidade, a Justiça Italiana condenou o jogador a nove anos de prisão, solicitando, assim, que a Justiça Brasileira institua a punição no país. Por se tratar de um local onde os vilões são transformados em mocinhos, Robinho permanece vivendo normalmente em liberdade, enquanto a vítima amarga sequelas da brutalidade sofrida.