A confirmação da morte de Juan Manuel Izquierdo, zagueiro de 27 anos do Nacional-URU, na noite desta última terça-feira (27) em São Paulo, elevou o número de casos de atletas que faleceram após sofrer um mal súbito durante partidas de futebol. O defensor sofreu um mal súbito no segundo tempo do jogo contra o Tricolor Paulista na última quinta-feira (22), no Morumbi.
Apesar dos esforços médicos, o uruguaio não reagiu aos tratamentos e faleceu no Hospital Albert Einstein, onde estava internado. Ele foi inicialmente diagnosticado com arritmia cardíaca.
Alguns casos no futebol a lá Izquierdo
Um dos primeiros casos mais notáveis no futebol brasileiro foi o de Serginho, já que em 27 de outubro de 2004, o zagueiro do São Caetano, com 30 anos, desmaiou no gramado do Morumbi após sofrer uma parada cardiorrespiratória durante a partida contra o São Paulo. Ele faleceu cerca de uma hora depois, no Hospital São Luiz.
O primeiro caso a impactar globalmente o futebol, devido à ocorrência durante um jogo de torneio da FIFA com transmissão ao vivo, foi a morte do camaronês Marc-Vivien Foé em 2003. Durante uma partida contra a Colômbia na Copa das Confederações daquele ano, ele sofreu um mal súbito e faleceu no gramado devido a cardiomiopatia hipertrófica.
Menos de uma semana após a morte citada, o zagueiro Max, que jogava pelo Botafogo-SP, sofreu um mal súbito durante um treino e faleceu devido a um ataque cardíaco. Naquele momento, ele tinha apenas 21 anos.
Um dos casos mais recentes no Brasil envolveu o zagueiro Afonso Rossa, do time sub-20 do Águia de Marabá. Em maio, ele sofreu um infarto e faleceu pouco antes da partida contra o Carajás, válida pela Copa Pará da categoria.
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