O jogador Gustavo Scarpa, recentemente contratado pelo Atlético, sofreu um prejuízo milionário após investir em criptomoedas através de uma empresa indicada por um companheiro de profissão. A reclamação foi direcionada ao atleta recém contratado pelo Santos, Wiliam Bigode.
Scarpa investiu cerca de R$6 milhões em criptomoedas, quase todo seu patrimônio, seguindo instruções de Bigode. Tendo uma promessa de lucro de cerca de 5% desse valor no mercado de criptomoedas, o atleta iniciou um processo contra a empresa indicada, a WLJC Consultoria e Gestão Empresarial.
Engano na promessa de lucros
No entanto, em 2022, Suspeitou-se de estelionato quando Scarpa tentou resgatar o seu investimento. “Esse caso não tem relação essencial com criptomoedas e sim com pirâmide financeira envolvendo o ativo. Esse tipo de golpe ocorre quando uma pessoa cria um fundo não regulamentado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), capta dinheiro no mercado, promete valores acima de 2% a 4% ao mês, e acaba pegando o dinheiro sem devolver”, revelou o especialista Virgílio Lage.
Como se proteger de golpes financeiros?
Neste cenário, Gilberto Braga, do Ibmec RJ, dá algumas instruções práticas. Segundo ele, é crucial desconfiar de promessas de altos rendimentos sem riscos. Ele frisa que isto não existe no mercado financeiro. “Saber que, ao investir em criptomoedas, há riscos de qualquer renda variável, como investir na Bolsa de Valores, podendo ganhar ou perder. É essencial checar quem são os corretores e se são registrados na CVM para operar no Brasil”, conclui.
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