Jornal traz quentinha sobre o “ponto cego” da Arena MRV

Antes da inauguração oficial da Arena MRV, um dos temas mais controversos era a especulação sobre a presença de um “ponto cego” atrás das gols. Para avaliar essa situação, o jornalista Matheus Oliveira, do jornal O Tempo Sports, subiu até o ponto mais elevado das arquibancadas, com o intuito de elucidar se essa suposição tinha fundamento.

A possibilidade de uma obstrução visual realmente existe, no entanto, para assegurar um funcionamento adequado, os torcedores são orientados a aderir às regras, seja permanecendo sentados ou de pé em conjunto. A visibilidade só é afetada se houver a aglomeração de torcedores de pé no parapeito de vidro da arquibancada superior.

Bernardo Farkasvölgyi, o arquiteto encarregado da edificação do novo estádio, reiterou em várias ocasiões que não há zonas de visão obstruída no estádio. Confira a explicação do profissional:

O projeto foi pensado para pessoas em pé, mas elas não podem ficar na frente do vidro. Isso é proibido por lei, devido aos riscos de acidentes. Se alguém tropeçar na arquibancada e causar um efeito dominó, o vidro pode quebrar e todos podem cair lá embaixo. Esse vidro foi projetado para suportar um impacto de duas toneladas“, disse Bernardo Farkasvölgyi.

Medidas da Arena MRV

A problemática levanta a questão de como evitar que torcedores habituados a assistir às partidas em pé junto ao vidro, como frequentemente ocorre no Mineirão, por exemplo, adotem esse mesmo padrão de conduta na Arena MRV. A administração do estádio esclareceu por meio de um comunicado oficial que medidas serão tomadas para atenuar essa situação, possivelmente por meio de campanhas de conscientização ou através da intervenção da equipe de segurança.

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