Jornalista expõe toda a verdade sobre base do Atlético

A base do Atlético é um dos ativos do clube de maior valor, já que é de lá que grandes jogadores surgem e acabam estourando no profissional. No entanto, muitos torcedores criticam a forma como é feita a formação dos atletas, já que o Galo não consegue revelar tantos jogadores de grife, sendo um clube mais importador de grandes estrelas.

As mudanças começaram a serem feitas em 2021, com a chegada da diretoria atual, que reformulou todo o sistema de categorias de base. As categorias de iniciação passaram a ser o foco do clube, sendo 3 divisões: Iniciação, Especialização e Alto Rendimento. A expectativa do Atlético é que a médio longo prazo, essas mudanças comecem a surtir efeito.

Desde 2021, o Galo contratou Erasmo Damiani, com passagens por Palmeiras, Inter, Athletico e Seleção Brasileira, para ser gerente de futebol de base do clube. Criou novas categorias para a base: sub-8, sub-9 e sub-10, antes inexistentes no clube. Além disso, os investimentos cresceram 285% desde então, chegando a expectativa de serem investidos 37 milhões de reais nesta temporada.

Foi feito também um nivelamento de atletas, para separá-los e categorias:

Nível A– Atleta diferenciado, com potencial para se tornar craque. Desempenho excelente e projeção certa para a categoria de cima.

Nível B – Bom desempenho, tem projeção, mas precisa evoluir alguns aspectos.

Nível C – Desempenho Regular, dúvida se tem projeção para a categoria acima.

Nível D – Desempenho Abaixo do esperado. Tendência de ser liberado

Nível E – Esteve presente no departamento médico e não foi avaliado

Desses, de acordo com o jornalista Fred Augusto, foi feito um levantamento para saber quantos atletas estão em cada nível. “Última avaliação qualitativa realizada nos 372 atletas da nossa base em 2022: 45% (166 atletas), dos avaliados pertencem ao nível A e B, percentual elevado. 7,25% (27 atletas) dos avaliados pertencem o nível A”, informou o jornalista.

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